14 set - Toledo para Salamanca de BMW R 1200 GS

Tomamos o café da manhã e deixamos o hotel às 09:30h em direção a Segóvia. Inicialmente, seguimos rumo a Madri e, por uma estrada secundária, para Segóvia. Domingo, com um lindo sol, estrada tranquila e sem muito movimento de carros.

Depois que passamos a entrada de Madri, procuramos pegar a estrada Puerto de Navacerrada (M-601), que passa pela estação de esqui de mesmo nome.

Em maio de 2013, tentamos passar por essa estrada, também em direção a Segóvia, mas acabamos desistindo, pois estava nevando muito e o piso um pouco escorregadio. Naquela oportunidade, estávamos em três casais e fizemos a opção de não comprometer a segurança do nosso grupo.Vejam as fotos daquele passeio.

Desta vez, o clima estava ameno e com o céu de brigadeiro. Subimos a montanha e curtimos um visual totalmente diferente daquele do ano passado. Localizamos até o ponto da estrada em que decidimos retornar, que ficava apenas a uns dois quilômetros do teleférico da Estação de Esqui Puerto de Navacerrada. Esse local, sem gelo e frio intenso, é simplesmente espetacular...

Logo após o teleférico, já inicia a descida da montanha, em meio a uma densa floresta de pinheiros. A sequência de curvas, aliada ao perfeito asfalto e um visual de tirar o fôlego, faz o divertimento dos diversos motociclistas e ciclistas que trafegam por aquela região e olha que são muitos...

Chegamos a Segóvia e de longe vimos o Aqueduto Romano. Uma construção de rara beleza e que encanta qualquer pessoa. Imagino o que passa pela cabeça de um engenheiro ao ver aquela construção e tentar imaginar como foi planejada e construída há quase 2.000 anos!

Demos uma circulada pela cidade e pegamos, mais uma vez, uma  estrada secundária até Ávila. Belas paisagens, excelente asfalto e a sensação de estar no paraíso...
Ávila, na sua parte histórica, é uma cidade cercada por muralhas medievais. Você tem a oportunidade de entrar de moto e conhecer as suas ruas e vielas e ainda andar em cima das muralhas mais bem conservadas da Europa. Estão tão preservadas, que não aparentam terem sido construídas no século 12. Se qualquer construção já necessita de cuidados para enfrentar o passar do tempo, imagine uma muralha com 9 séculos de existência, 2,5 quilômetros de extensão, 12 metros de altura, 88 torres e 9 portais de acesso, um intrincado xadrez de pedra, madeira e materiais rudimentares!

Como estava ameaçando chover, resolvemos seguir logo para Salamanca e chegamos ao nosso hotel, ou melhor, apart-hotel umas 15h. Embora estivesse localizado, no centro histórico, ao lado da Plaza Mayor, os quartos são totalmente novos e muito confortáveis. Tudo isso ainda com um belo visual da janela do nosso quarto. 

Depois de trocar de roupa, fomos dar uma volta pela cidade, a mesma que já tínhamos estado em maio de 2013, mas que fizemos questão de voltar por sua beleza e valor histórico.

A cidade estava lotada de turistas, todos querendo aproveitar o final de período de férias. Ao lado da Casa das Conchas, estava tendo uma apresentação de dois violonistas que tocaram Por Uma Cabeza, ficamos sentados só apreciando, sensacional!!!

Fomos então para a praça da Catedral, pois tínhamos agora uma missão, localizar o astronauta que está em uma de suas portas de acesso. Não é que o danado estava mesmo lá!

Ao chegar a Plaza Mayor, verificamos que haveria um show. A banda tinha um estilo parecido com o grupo The Corrs. Um fato interessante é que todos os componentes usavam barba bem cheia e a cantora estava grávida de uns 8 meses, barrigão! 

A praça estava lotada e super animada. O show terminou próximo das 23h. A praça, como sempre, toda iluminada e linda...

Voltamos para o hotel, pois amanhã tem mais estrada, no caminho de retorno para Portugal.

Hoje, rodamos 335km.