segunda-feira, 31 de março de 2014

Como funcionam os radares de velocidade?


Atualmente, o que a gente mais observa nas ruas e estradas são os radares fixos. Alguns escondidos, outros colocados em postes nas laterais das vias. Todos com uma só finalidade "oficial" – fiscalizar os veículos e autuar os infratores. 

Nos países de primeiro mundo, o número de radares de velocidade é incrivelmente alto, talvez por isso, somado a educação e consciência dos condutores, o número de acidentes venha caindo ano a ano. Apenas para efeito de curiosidade para aqueles que pensam que "quanto mais carros e veículos em geral, mais acidentes", na Inglaterra, em 1980, ocorreu 400% a mais de acidentes no trânsito do que o registrado em 2013, mesmo tendo o número de veículos crescido nos últimos 30 anos. 

Mas, será que você já teve a curiosidade de saber como eles funcionam? Basicamente, somos fiscalizados nas rodovias por dois tipos de radares. Os fixos, muitas das vezes conhecidos como pardais e os móveis. 

Os radares fixos funcionam da seguinte forma: 

Existe uma discussão por parte de muitos pesquisadores em relação à nomenclatura “radar” para os dispositivos de fiscalização eletrônica. Segundo a definição, um radar emite ondas eletromagnéticas e o seu reflexo é utilizado para calcular a distância e a velocidade dos objetos. 

Como os radares fixos não funcionam dessa forma (pois eles não emitem ondas para os veículos), o que acontece é apenas uma desativação momentânea do campo eletromagnético gerado por esses equipamentos. 

 

Ao passar por um ponto fiscalizado, você pode perceber que não existem apenas as câmeras no poste. O sistema possui também dois ou três conjuntos de faixas ou sensores, instalados no pavimento da rua, e um computador que calcula a velocidade (ele fica em uma caixa, normalmente abaixo das câmeras). 

 

Os sensores funcionam em conjunto, criando um campo eletromagnético. Como os veículos são compostos por elementos metálicos, os sensores são afetados por eles. Dessa maneira, assim que o carro ou a motocicleta passar pelo primeiro sensor, o campo magnético é anulado e reativado quando o segundo sensor for acionado. Como a distância entre os sensores é fixa, o computador calcula a velocidade baseada no tempo que o veículo percorreu essa distância. 

 

É importante saber que os equipamentos de fiscalização possuem flash infravermelho, sendo capazes de detectar e registrar com clareza a placa do veículo sem que o condutor possa enxergar qualquer luz e a qualquer velocidade que o veículo esteja passando entre esses sensores. 

Por exemplo, quando o carro passa pelo primeiro sensor, ele dá início ao processo de aferição da velocidade. Ao chegar no segundo sensor, o computador do radar já dispõe de informações necessárias para calcular a velocidade do deslocamento daquele carro. O terceiro sensor, se existente, é usado apenas para confirmação das medições. Na hipótese do veículo estar acima da velocidade máxima, a câmera fotográfica é acionada para registrar a placa. Com tudo isso pronto, os dados são enviados às empresas e autoridades, que disparam as autuações. 

 

Radares móveis: 

 

Os radares móveis são utilizados da mesma forma dos radares de detecção de aeronaves civis e militares. Eles emitem sinais de rádio até o veículo a ser fiscalizado e o tempo entre as emissões e o seu retorno (reflexão), serve para calcular a velocidade do veículo. 



Hoje, com o avanço da tecnologia, os radares, principalmente os fixos, são utilizados para diversas formas de fiscalização, além da velocidade. 

 

Os radares efetuam a leitura das placas e o seu computador acessa o banco de dados do DETRAN, sabendo se aquele veículo é roubado, se possui multas ou está com a documentação irregular. Pode também ajudar na fiscalização do rodízio de carros, nas grandes cidades, indicar a velocidade média da via, tendo em vista o tempo em que um determinado veículo levou para passar por dois pontos de fiscalização, delatar aqueles que avançaram o sinal vermelho ou pararam sobre as faixas de pedestres e muito mais aplicações, afinal a tecnologia não para de evoluir! 

 

Olhe esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=0DVdxkCdu6A  

 

Com todas essas informações, o negócio é andarmos na linha, pois a multa dói no bolso e ainda acrescenta pontos na nossa carteira de habilitação. No momento da raiva, a gente pode até pensar em fazer o que esse pessoal aí de baixo está tentando, mas temos é que ter paciência...

Pesquisa no site http://www.tecmundo.com.br

 

terça-feira, 18 de março de 2014

Farol de led para motos.

Creio que todos já devem ter reparado que muitas das motos premium atualmente estão vindo equipadas com faróis diurnos de led.
Todos sabem que a lâmpada de led é muito mais durável do que uma lâmpada incandescente e ainda possui a vantagem de consumir muito menos energia em seu funcionamento. Isso ocasiona um menor desgaste para o sistema elétrico da moto, fazendo com que este sistema funcione com maior folga.

Há alguns anos atrás, esse tipo de tecnologia não era utilizado em motocicletas e os fabricantes disponibilizavam, em seus produtos, por questão de segurança, que os faróis baixos ficassem sempre ligados após a partida do motor, procurando manter mais visível, no trânsito, o motociclista.

Com as vantagens do led, novos faróis foram projetados e o piloto passou a contar com essa nova tecnologia e somente ter acesso ao comando do farol alto, pois o baixo é acionado automaticamente por fotocélula existente na moto.

Até aqui está tudo certo e bem lógico, mas alguém já parou para pensar se essas novas luzes são tão visíveis quanto os faróis baixos ou altos ligados em uma moto durante o dia?

Reparem nas fotos abaixo. Você verá uma K1600 GTL de um amigo meu andando apenas com as luzes automáticas de led, parecendo os olhos de uma coruja, ligadas. Na foto seguinte, essa mesma BMW, agora com o farol alto ligado, é a terceira moto na sequencia de três motos. Em qual situação essa moto está mais visível? Será que um automóvel verá a moto com apenas o farol de led ligado com a mesma antecedência em comparação ao farol alto ligado? Tenho certeza que não!




É por essa razão, que quando eu estava andando com uma BMW GS 1200, passei a ligar o farol alto na viagem. Veja a diferença de visibilidade da mesma moto nas duas situações.




Recentemente, um amigo meu se acidentou com uma K1600 GTL, em Boiçucanga – SP, pois um Fiesta, fazendo a conversão, na pista, não viu a aproximação dessa moto que estava apenas com os faróis automáticos diurnos de led ligados. O Marques teve pequenas escoriações e a moto foi perda total com o impacto na coluna lateral do carro.

Sendo assim, aqui vai o alerta, procure sempre andar com o farol baixo ou alto ligado. Acredite, somente o farol diurno de led não é suficiente para deixar a sua moto bem visível e aumentar o seu nível de segurança!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Qual a melhor gasolina para a sua moto?



Me diga uma coisa, você sabe qual a diferença entre as diversas gasolinas existentes no nosso mercado? Qual é a melhor para a sua moto? Tenho certeza que esses questionamentos já passaram pela sua cabeça! A nossa intenção é desmistificar e esclarecer, de uma vez por todas, os mitos existentes em relação à gasolina brasileira não adulterada.


Tipos de gasolina

Existem basicamente três tipos de gasolina no Brasil, são elas: a COMUM; ADITIVADA; e a PREMIUM.

A gasolina comum é praticamente igual para todas as marcas, pois vem da mesma fonte: Petrobrás.

A gasolina aditivada é a gasolina comum que recebe um pacote de aditivos detergente / dispersante, que mantém limpo todo o sistema de alimentação de combustível, incluindo bicos injetores, válvulas de admissão, câmera de combustão, cabeçote e carburador, evitando a formação de borra. A octanagem da comum e da aditivada é a mesma: 87, no mínimo.  

A gasolina premium também traz detergentes que atuam na limpeza do sistema, assim como a aditivada, porém tem mais octanas, 91 no mínimo, que são aproveitadas em motores com maior taxa de compressão. Essa gasolina também emite menos enxofre durante a queima, causando menor impacto ambiental e poluindo menos.  A título de exemplo, a gasolina Podium da Petrobras possui 95 octanas, sendo a de maior octanagem vendida no Brasil para uso automotivo.

O que é octanagem? 

É a resistência que a gasolina tem a auto-ignição. Ou seja, quanto a gasolina agüenta de pressão antes de detonar (explodir). A detonação é mais conhecida como “batida de pino”. Sendo assim, um motor com maior compressão que o normal, com taxa acima de 10:1, exige uma gasolina de maior octanagem, evitando, com isso, a “batida de pino” e mantendo a potência e desempenho desse propulsor!

Depois de aprender que existem três tipos de combustíveis nos nossos postos, a gente pode ter a noção clara que um determinado tipo de combustível pode influenciar no rendimento do motor e ajudar na manutenção de veículo.

Caso a sua moto não seja ajustada de fábrica para trabalhar com alta taxa de compressão, a gasolina premium não será um fator influente no desempenho. Assim como a aditivada, ela ajudará apenas na limpeza do sistema de alimentação do motor, e poluirá menos. Por isso, é fundamental olhar no manual do proprietário se há recomendações sobre qual a octanagem da gasolina indicada para a sua moto. Ela agradece e o seu bolso também!

É bom reforçar que todos os tipos de gasolina vendidos no Brasil, por lei, têm adição de álcool anidro. Essa proporção pode variar de 20% até 25%, conforme determinação do governo.

Tipos de gasolina aditivada.

Como falamos anteriormente, toda a nossa gasolina é fabricada pela Petrobras, com raras exceções, sendo diferenciadas apenas pela aditivação de cada bandeira de postos de distribuição.

Esses aditivos são basicamente de dois tipos: os xampus limpantes, que limpam os resíduos da explosão, descarbonizando velas e válvulas; e os redutores de atrito, que são os aditivos que dão um jeito para que o cilindro / pistão “escorreguem” melhor. Redução de atrito significa melhor rendimento do motor, menor consumo! Embora todas as bandeiras vendam gasolina aditivada, você tem que prestar atenção, pois nem toda aditivada tem esses dois aditivos. 

Quando fazemos a comparação entre as marcas, vemos que a maioria das aditivadas oferece apenas o xampu limpante, conforme a tabela abaixo:


Afinal, depois de falarmos tanto, com qual gasolina eu devo abastecer a minha moto?

Se o motor da sua moto não funciona com alta compressão, utilizar gasolina premium só vai fazer você gastar mais dinheiro. Dê preferência à gasolina aditivada, principalmente aquela que possuir os dois tipos de aditivo (xampus limpantes e redutores de atrito). Para que abastecer com uma gasolina mais cara se ela não fará com que o motor tenha um melhor rendimento?

Dicas: 

1 - se você vem usando gasolina comum há muito tempo na sua moto, não troque para aditivada rapidamente, sob pena começar a soltar um monte de sujeira, podendo entupir o seu carburador ou sistema de injeção. Quando for abastecer, coloque 80% de comum e 20% de aditivada, e vá usando. Nos próximos abastecimentos, vá aumentando a proporção de gasolina aditivada e diminuindo o da comum;

2 - embora eu tenha realizado uma pesquisa a respeito da validade da gasolina, o que os fabricantes falam é que por ela ser vendida a granel, não há como se determinar um prazo de validade. O que a gente sabe é que a gasolina parada deteriora as suas propriedades. Quem tem carro flex com certeza já presenciou que a gasolina, no tanquinho pouco usado, fica uma verdadeira gosma! No geral, a dica para quem vai deixar a sua moto parada por mais de três meses é deixar o tanque com gasolina premium. É consenso que o prazo de validade desse produto é muito superior, chegando até a um ano. Não se esqueça de abastecer com essa gasolina e ainda rodar um pouco para eliminar do seu sistema a gasolina anterior; e

3 - utilizar a gasolina comum só quando você não tiver outra opção e, mesmo assim, cuidado com a "cara" do posto, pois infelizmente a gasolina adulterada é uma realidade. O seu motor agradece!

Fontes de Pesquisa: Wikipédia; sites de fabricantes de combustíveis; viagemdemoto.com; e outros especializados em motos.